segunda-feira, junho 10, 2002

O TRISTE FIM DE TIM LOPES NO PÁIS DOS BUFÕES


Quem sabe o que virá a seguir...A liberdade de imprensa é uma fábula.

Seus profissionais não podem cumprir um papel que caberia a um
Estado que talvez, senão fosse um Estado mínimo regido pelas agruras
do mercado financeiro, não enfiasse tantos, todos os dias, na tragédia
anunciada da morte na esquina, na boca do lixo gerado no luxo de
mansões no exterior, de champanhes e vinhos centenários que não são
percebidos em nenhuma favela.

Sim, senhor Soros, já estamos no caos; poupe-nos de seus arrotos 12
anos.

No entanto, a mesma imprensa faz coro quase uníssono para tentar
emplacar mais quatro anos da tragédia que será colocar o candidato do
mercado financeiro e do governo atual no Palácio do Planalto

Tim Lopes morreu em trabalho, como morrem os peões da construção
civil, e como morrem os filhos dos trabalhadores todos os dias nas
escolas ou pelas balas perdidas. Os banqueiros regozijam-se numa
espécie de cofre do Tio Patinhas; personagem que honra a
nacionalidade.

Sim, senhor Soros, não apoiaremos seu próximo "gerente" nessa
"Democracia S.A." em que vivemos.

A barbárie instala-se mais intensamente e nós assistimos a sua chegada,
passivos, aplaudindo o "Big Brother" entre um e outro assassinato. No
país de tucanos bufões, com seus planos e gráficos mentirosos.

Quantos Tim Lopes estarão mortos até que a nação acorde?

Da redação da NovaE - 09/06/2002 - Passe para os amigos.
novae

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